quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FALARAM DE QUEM?

Veja se essa história não é familiar. Uma determinada cidade, distante cerca de 260 km de São Paulo, uma estância turística fundada na segunda metade do século 19 e que tem água em abundância, foi destaque na mídia, incluindo uma reportagem de 10 minutos no quadro "Proteste Já", do CQC.
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Esta semana, o assunto foi o projeto da nova sede da Câmara Municipal. De acordo com um jornalista dessa cidade, "é um desperdício de dinheiro público, que poderia ser aplicado em outras áreas na cidade".
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O valor inicial previsto, superior a R$ 1 milhão, não será mais suficiente para o projeto, que tem linhas arquitetônicas marcantes. O dinheiro não empregado foi devolvido à Prefeitura local, que vem passando por dificuldades financeiras.
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Saiba mais clicando aqui e aqui.
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18 comentários:

  1. Avaré????Nossa!
    Será que existe uma nova sindrome que está contagiando os presidentes das camaras de vereadores neste país?
    Meu! Será que isso pega???

    Marco Antonio Silva Cardoso

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  2. Prezado Caruso, acredito que o presidente da Câmara Advogado Marcus Togni encontrará sérios problemas em futuro próximo por efetuar gastos com dinheiro público de forma irregular. A ideia inicial ( governo Navarro ) era de concentrar toda a administração municipal num só lugar. Isso seria até lógico e coerente. Agora os jornais noticiam que o atual prefeito teria recebido uma sugestão para instalar a prefeiturta na atual Rodoviária que seria transferida para o terminal da Zona Sul. E o plano diretor onde fica? Nessa "bricadeirinha" - que nem começou ainda - já foram gastos mais de 2 milhões com o projeto Niemeyer e aquisição da área. Mais 30 milhões serão necesários para a construção da Câmara no meio do mato. Caso a prefeitura seja implantada na atual rodoviario ( lado oposto ao Legislativo ) mais alguns milhões para a adaptação daquele prédio... FALTA EQUILIBRIO. FALTA SERIEDADE. A população precisa se mobilizar contra esses desmandos. Dinheiro do contribuinte não é capim.

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  3. Prezado Caruso,
    A Cidade de Avaré (SP) não deve ficar triste, pois a construção do prédio da Câmara, ao que parece, não superará a casa do R$ 1 milhão. Por estas paragens, R$ 1 milhão é o valor já pago apenas pelo projeto. A construção do prédio não ficará por menos de R$ 15 milhões. Como diz a música do Zeca Pagodinho, "no mundo a coisa mais feia é gente que vive chorando de barriga cheia".

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  4. Tudo está confuso. Foi construída uma estação rodoviária num local que entendo (e mostra-se) inadequado, pensando-se na utilização do monotrilho como ligação com o centro. Não funcionou.
    Mini-terminais urbanos foram contruídos, e fala-se que estão com os dias contados -o da zona sul serviria como terminal rodoviário, um outro serviria ao Corpo de Bombeiros, um terceiro como camelódromo. Por enquanto meras especulações.
    O Câmara bate o pé, quer sua nova sede na zona sul de todo jeito e depois barra o Centro de Convenções alegando até "questões ambientais".
    Se me pedissem uma sugestão, diria: parem tudo, antes que a despesa aumente (e muito!). Vamos sentar e discutir com franqueza e -principalmente- pé no chão.
    Acho que é o que falta. Uma coisa eu sei: dinheiro para tudo isso não tem.

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  5. Caro Dr. Sidnei, bom vê-lo por aqui.
    Chamou minha atenção o caso de Avaré não apenas pelo problema em si, mas pelo fato de que aquela cidade, com população equivalente à metade da de Poços, está construindo uma nova sede de 1.000 m2, cerca de 15% do tamanho da "nossa".
    Também parafraseando Zeca Pagodinho, se me perguntassem sobre o dinheiro para executar o Projeto Niemeyer, tamborilaria numa caixa de fósforos cantando: "nunca vi, só ouço falar"!

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  6. Caruso,
    É fato que a Câmara não aprovou a doação da área (zona sudeste e não zona sul da cidade como falam, pois muito distante de qualquer bairro desta região) para o Centro de Convenções. Se assim agiu por questões ambientais, por coerência, a solução deve ser final para todos os outros empreendimentos. Se foi por outras razões veremos os desdobramentos nas próximas semanas, pois o projeto deve ser reencaminhado.

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  7. Rodoviária para o terminal da Zona Sul? Vão ter que gastar mais quantos milhões para ampliar o terminal para comportar a rodoviária? A rodviária saiu de onde era por não ter mais espaço para comportar os ônibus e agora vão querer levar para um lugar menor ainda? A rodoviária está em um lugar ruim, mas agora deixa onde está. Esse paço munca vai sair e se sair não vai funcionar, é simples, ninguém quer um elefante branco no meio do mato que vai 1) piorar o trânsito da cidade e 2) aumentar os gastos da prefeitura pois terão que continuar alugando prédios no centro para atender a população. Além disso os gastos com o elefante branco serão no minimo 3x maiores, aumentando o custo de manutenção e os gastos com energia elétrica. Além disso os 14 milhoes previstos certamente se tornarão 30 ou até 50 milhoes. Lembre-se que certamente a empresa vencedora irá passar a perna na prefeitura (como em Avaré) e os custos do material aumentam durante a obra. Qual obra pública custou o que previu? Trincheira e calçadas novas provam isso... O povo diz NÃO para esse elefante branco. Ou façam o Paço no Complexo Santa Cruz ou fique tudo como está. Será que querem ir pro meio do mato com medo do povo? O mato é um bom lugar para esses tipos se esconderem e "planejarem" o futuro.

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  8. Dr. Sidnei, reproduzo uma fala interessantíssima, e que certamente o Sr. leu, publicada no Jornal de Poços de 22/9. Disse o presidente do Poder Legislativo, sobre seu voto na questão do Centro de Convenções na área do Paço: "Votei contrário apenas por uma questão de princípio, já que a Câmara, na legislatura anterior, indicava o crescimento para outra localidade".
    Porém, a reportagem esclarece que "se seu voto fosse imprescindível para a aprovação, teria sido favorável".
    Simples assim.

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  9. Olá Caruso,
    aproveitando o seu blog e a presença do Dr. Sidnei, gostaria de saber se esta área da região sudeste já pode ser utilizada para estes empreendimentos, já existem as licenças ambientais?
    obrigado
    Eloisio

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  10. Não é má idéia o terminal da zona sul ser transformado em uma rodoviária. Se considerarmos o acesso pela rodovia do contorno tanto para os ônibus que vem de São Paulo quanto para os que vêm do Rio (459) e BH (146), o local é ideal e os ônibus não precisariam mais passar pelo centro da cidade.
    Que a localização atual do paço municipal está na contra-mão de tudo (do plano diretor, do meio-ambiente, do desenvolvimento sustentável e inteligente para a cidade, só não admite quem não quer.
    Falta mesmo aos poderes constituídos, sentar, ponderar e dicustir com seriedade. Estarão tratando de algo que influenciará a a vida da cidade e de seus cidadãos no futuro, e assunto merece uma discussão mais madura por parte dos gestores públicos que aí estão.

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  11. Vovó Albertina já tinha postado que os terminais iriam acabar. Agora vai uma sugestão pro mini terminal da zona sul, criar um clube pra terceira idade. Tem até motel em frente. Dr. Sidnei Boccia, como fica o dinheiro da população investido nas obras? Num sei não, mas tenho certeza que a passagem vai pra R$2,30 ou R$2,40 depois das eleições. meu marido lá em cima deve tá falando, "eta nois, povão só se ferra, num tem jeito", de novo.
    Conheça: www.vovoalbertina.blogspot.com

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  12. Leandro, a mim atrai a ideia da Prefeitura na Rodoviária: cumpre o Planpo Diretor para o crescimento a oeste, viabiliza o shopping, elimina aquela tristeza que virou o Complexo Santa Cruz e salva o Palacete centenário da Francisco Salles.
    Quanto ao Paço, que começou errado até no nome (Paço é contração de Palácio, não um "monte de palácios"...), já manifestei muito minha opinião -contrária- aqui.
    Para esse assunto faltou mesmo um debate decente, diferente das audiências públicas para "cumprir tabela".

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  13. Viu meu netinho a vovó já sabia disso desde o dia 14 junho, nada como a voz da experiência.

    http://vovoalbertina.blogspot.com/2010/06/g-r-m-p-o-t-e-l-e-f-o-n-i-c-o-by-vovo_15.html#links

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  14. MINI TERMINAIS IRÃO VIRAR MONOTRILHO


    A situação do transporte coletivo de Poços de Caldas continua a ser uma pedra no sapato do atual prefeito e como só existe uma solução pra essa situação, vovó Albertina recebeu informação na noite de segunda-feira, 14 de junho, de fonte quente, que o problema já está equacionado. Como no 2º semestre teremos eleições e o desgaste da administração e de seus coligados aumenta na proporção de medidas impopulares a saída foi encontrada em uma reunião onde debateram o que fazer e como... Entre as diversas portas de emergências, sair com menos desgaste do caótico momento do transporte coletivo na cidade, a decisão mais simple foi o retorno ao sistema antigo, com o cartão amigo continuando até o final de novembro quando passariam a viabilizar outra formula...dentro dos parâmetros que não vão de prejuízo ao concessionário de transporte coletivo... Por outro lado começam a surgir divisões no executivo de Poços de Caldas no que tange ao relacionamento com a bancada de vereadores da situação sobre como tratar o recuo no que não deu certo e no que pode a vir dar problema...como a recriação de um fundo de pensão...sem arcar com pagamento da multa de 40% do FGTS... Vovó Albertina gostaria de saber daqueles que investiram no bom de coração como fica o bom de bico.... POPULAÇÃO DE POÇOS PRESTEM ATENÇÃO NESSA NOTÍCIA E AVALIEM COM CALMA E IMPARCIALIDADE Ela é quente!!! Por enquanto é só...vamos indo pra frente da televisão porque Brasil é Brasil e nós somos brasileiros...com muito orgulho!!! com muito amor!!!

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  15. Eloísio (post das 12h48m),nas próximas semanas teremos uma definição de tudo. Na realidade já no início da próxima semana o Poder Executivo se posicionará quanto a sua locação. Caruso, como você bem lembrou, não se pode esquecer a diretriz traçada pelo plano diretor do município. Assim, juridicamente, além da questão ambiental, temos que respeitar o Estatuto das Cidades. Também não se pode desprezar o custo para edificar um prédio para abrigar os mais de 4.000 funcionários da prefeitura. Se a Câmara sozinha consumirá R$ 15 milhões, imagine o valor que deve ser gasto pelo Executivo. Daí a necessidade de se utilizar equipamentos existentes (princípio da economicidade). Não tenho me manifestado publicamente em razão do período eleitoral, mas breve poderei explicar tudo à população.

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  16. Caro Dr Sidnei, realmente as coisas estão muito confusas. No caso do Paço, vejo que falta liderança, seriedade e objetividade no trato da coisa pública. Os nossos administradores pensam somente no HOJE e esquecem o FUTURO. Precisamos pensar para d'aqui 20 anos. Uma boa dose mista de PLANEJAMENTO e FUTUROLOGIA seria salutar. Mas...

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  17. Caruso,
    Como é bom e salutar para a democracia e cidadania o espaço criado sempre pela imprensa livre e desvinculada do poder. Quando se encontra esse espaço a população pode se manifestar livre e autenticamente sobre os assuntos que realmente a afetam.
    Porém é triste ver que quando se deve tomer alguma decisão importante e que ira afetar a vida da população, os politicos nunca prestam a devida atenção aosque se manifestam contrariamente aos interesses "escusos" dos ditos politicos.
    Já esta passando da hora de realmente se investir em uma administração técnicae voltada para o verdadeiro bem comum, e não demagogica e puntual como vemos hoje. Altera-se sistemas de trafego, inverte-se mãos de direção em pontes do dia para a noite, cria-se tres faixas de rolamento em pistas que comportam apenas duas, estrangulam-se vias de escoamento rápido (entrada da Praça Paul Harris, vindo pela João Pinheiro) e assim caminha os descaminhos em nossa cidade. Hoje o que se afirma categóricamente é ignorado sem nenhuma preocupação amanhã.
    Paço municipal, Centro de Convenções, Prédio da Câmara Municipal, mudança da estrutura do sevidor, e por aí vai.
    E recursos? E planejamento? E projetos (completos e não apenas um esboço ou anteprojeto arquitetonico;inclusive ambientais, veja a nossa água).
    Doce Poços de Caldas, o que estão fazendo com você?

    Alexandre Cagnani

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  18. Prezados Caruso e Alexandre Cagnani,

    parabenizo ao primeiro pelo espaço aberto para as "sinceras" manifestações de opinião da população. A mídia impressa de nossa cidade carece de discernimento crítico em relação à gestão pública de nosso município.

    Por isso, manifesto meu total apoio à opinião do Alexandre Cagnani. Este é um espaço democrático, de manifestação da opinião livre, que não deverá ser jamais objeto de cerceamento em nossa sociedade.

    Quanto à dúvida levantada pelo Aloísio, esclareço que o Poder Executivo não cumpriu todos os requisitos previstos na Lei Complementar 84/2007:

    1 - Não foi feito o licenciamento ambiental conforme as diretrizes previstas na Resolução CONAMA 001/86.

    2 - Não foram elaborados os projetos de contenção e tratamento de água advindos do escorrimento superficial do empreendimento.

    3 - Não foram apresentados os estudos que contemplem a compensação financeira decorrente do impacto quantificado no processo de licenciamento ambiental.

    4 - As vias de acesso ao empreendimento não atendem ao macrozoneamento estabelecido na Lei 74/06, com destinação restrita ao mesmo.

    Caso você queira se certificar, basta acessar o site da Câmara Municipal e buscar a Lei Complementar 84/2007.


    Um abraço,

    Carmen Lúcia Junqueira Arantes
    arquiteta urbanista

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