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Em 4 de outrubro de 2010 aconteceu um desastre ambiental na Hungria, após o rompimento de um dique que liberou cerca de um milhão de metros cúbicos de resíduos tóxicos, denominado "barro vermelho", numa fábrica de alumínio em Ajka.
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O lodo alcançou entre 1 e 2 metros de altura e atingiu as localidades mais próximas, contabilizando nos primeiros dias quatro mortos e 123 feridos. Cerca de 40 km2 de terrenos foram afetados e a contaminação atingiu afluentes do rio Danúbio.
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O "barro vermelho" que provocou o acidente é uma mistura vertida pelo processo Bayer para purificar o mineral bauxita em alumina (óxido de alumínio). O lodo contém a maior parte das impurezas da bauxita: a característica cor vermelha provém do óxido de ferro hidratado, sendo este o principal componente, e contém ainda titânio e compostos de vanádio, entre outras pequenas quantidades de metais pesados.
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O barro, altamente alcalino, é armazenado em tanques de grande porte ao ar livre, e havia cerca de 30 milhões de toneladas do produto armazenadas perto da fábrica Ajka.
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Um representante da empresa Magyar Alumínium (MAL, 'Alumínio Húngaro') afirmou que na última inspeção ao dique não foram detectadas situações anormais. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou que o desastre foi provocado por erro humano.
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As três imagens acima, do Google Earth, são fotos de satélite considerando a visão a uma mesma altitude, próxima de 6 mil pés (cerca de 1,8 km), para comparação entre as dimensões dos tanques. A primeira foto é o tanque da Hungria, que causou o acidente. Os outros dois nem é necessário dizer em que cidade estão.
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Clique nas imagens para ampliá-las.
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Caro Rubens, acertou na mosca. Também tive a mesma preocupação com relação aos nossos destinos. E se isso tivesse ocorrido aqui em Poços de Caldas? Temos uma usina - Alcoa - que utiliza o mesmo tipo de processo (Bayer) e essas bacias de lama vermelha estão muito próximas do Jardim KennedyII e do São Sebastião. Parece que aqui convivemos com os 3 macaquinhos: nada vê, nada ouve, nada fala... é muito triste... Onde andam as nossas autoridades ambientais?
ResponderExcluirAgora trabalhando só 6 horas por dia é que não vão ter tempo para fazer nenhuma inspeção. Será que já fizeram aqui alguma inspeção depois do acidente na Hungria?
Ola caro Rubens temos um blog da Guarda Municipal faça nos uma visita http://guardaverdeblogspot.com um abraço
ResponderExcluire as chuvas veem ai?
ResponderExcluirMuito pertinente este assunto recebido. Acabei ficando preocupado e gostaria que nossos governantes olhassem com muito mais atenção e seriedade pois poderemos ter uma calamidade aqui em nossa cidade igual ou superior a da Hungria. Agradeço a todos e eu fiz a minha parte.
ResponderExcluirCaruso
ResponderExcluirPela lei da gravidade , além da população do entorno vai sobrar para a Represa do Bortolan. Geração de energia vermelha... A propósito das "autoridades" ambientais de Poços, quantas toneladas estão lá (nos n lagos) armazenadas? Com que periodicidade são feitas inspeções nos chamados lagos de resíduos? Feitas e assinadas por qual empresa? E os revestimentos de fundo estão realmente funcionando? E a malha de monitoramento das águas subterrâneas? Quais são os dados de qualidade das águas?
Dou um doce de abóbora, aqueles com casquinha dura por fora e molinho por dentro se as "autoridades" ambientais tiverem a resposta. Por falar nisso (fábrica de alumínio) como é que ficamos mesmo com o recente crime ambiental da Saturnino? (lei de crimes ambientais - art. 54 parágrafo 2º item III). Temos Curadoria do Meio Ambiente???